Linhas de indução do solenoide

Salvo quanto ao número de espiras: em vez de uma, temos agora várias, isto é, temos então um solenoide cujo fio condutor está sendo percorrido pela corrente. Espalhando-se limalha de ferro sobre a tampa da caixa, a limalha revelará as linhas de indução do campo magnético. 

Tais linhas são contínuas e fechadas; formam no interior do solenoide (paralelamente ao seu eixo) um feixe de linhas de indução; divergindo nos extremos, elas acabam por contornar o solenoide, saindo pela extremidade norte e entrando pela extremidade sul (a corrente entra pelo lado esquerdo e o enrolamento acompanha o sentido dos ponteiros de um relógio). 

 A soma dos remoinhos magnéticos de todas as espiras torna o campo magnético o qual, por conseguinte, é constituído pelo número total de linhas de indução que atravessam o solenoide. A intensidade do campo aumenta proporcionalmente ao número de espiras e camadas de espiras. O solenoide (sempre quando percorrido pela consente elétrica) possui todas as propriedades do imã, a saber: 

a) quando suspenso livremente no espaço, ele se orienta na direção norte-sul, exatamente como acontece com a agulha da bússola; 

b) o seu pólo N é repelido pelo pólo N de um imã; 

c) o pólo S do imã atrai o pólo N do solenoide; 

d) o solenoide atrai para o seu interior uma peça de ferro ou aço colocada nas proximidades de qualquer dos seus pólos; 

e) dois solenoides, um em face do outro, portam-se como se fossem dois ímãs: obedecem à lei de atracão e repulsão que rege os ímãs.

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